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quinta-feira, 31 de março de 2011

A dança do Espirito Santo


“O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem; assim é todo o que é nascido do Espírito”. João 3.8

O sopro do Espírito é um sopro constante, mas nunca visível a olhos nus. Para se saber onde e como ele está soprando é preciso ter a capacidade de enxergar além. Além das aparências, das estruturas, das inibições de ânimo, das manifestações exóticas, de meras palavras. O Espírito pode estar em tudo isso, mas também pode permanecer “fora”. Ele não se limita ou se reduz às paredes do escravismo institucional humano, seja ele secular ou religioso. O Espírito é livre e age em liberdade: “onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade”.

Mas, convém perguntar, onde está o Espírito? Ele não se encontra exclusivamente aqui ou ali. Não se faz monopólio de uma instituição, pessoa ou evento. O eventualismo humano apenas inibe a verdadeira ação do Espírito, ao pretender dizer: “Aqui está ele”; “Neste encontro ele se manifestará com poder”.

Definitivamente, Paulo estava certo ao afirmar que o homem natural não aceita nem compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, porque elas se discernem espiritualmente (1ª Coríntios 2.14). Estamos falando do Espírito de Deus. Se Deus é o Onipresente, conforme diz o salmista, como se pode querer enjaular o Espírito?

Sua natureza é livre como a de um animal selvagem que, ao ser preso ou confinado, perde todo seu vigor, vitalidade e espontaneidade anteriores. O Espírito Santo age movido pelo sopro, pela palavra, pelo toque de Deus. Ele está presente onde Deus se encontra fazendo suas pequenas e maravilhosas revoluções, nos lugares, das formas e com as pessoas mais inesperadas. Não tem como antecipar sua presença ou ação. O poder de consolo do Consolador não repousa e nem cresce na prepotência, nas palavras decoradas, nem na manipulação pensada; esse poder só é fecundo na fraqueza, em palavras e em seres imersos nas imperfeições de sua humanidade. Ele é o brilho do tesouro que habita em vasos de barro.

A dança do Espírito não aprisiona, mas promove as sábias loucuras revolucionárias e libertadoras de Deus. Todos os que tentam aprisionar Deus, confiná-lo ou formatar sua natureza em uma caixa, falam de um conceito, privando os outros e a si mesmo nele. Contudo, graças a Deus, a verdade não germina ali.
O vento sopra onde quer, onde Deus quiser. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!

Autoria indefinida
Fonte: newsletter em nome de Cassia Toleto

terça-feira, 29 de março de 2011

A teologia é para todos

Por Julie Ackerman Link

Meditação: Eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra… (Jeremias 9:24).

Pensamento: Todos devem enfrentar a face do Senhor como Salvador ou como Juiz.

Leitura: Jeremias 23:25-32.

Algumas pessoas dizem que teologia é apenas para “profissionais”. Mas a situação nos dias do profeta Jeremias ilustra a importância de todos saberem o que Deus diz sobre si mesmo.

Os estudiosos da religião daquela época estavam representando Deus de maneira errônea, "profetizando" o engano do próprio coração (vers.26) e desviando o povo com suas mentiras (vers.32). Como resultado da desonestidade destas pessoas, o povo não conhecia a verdadeira natureza de Deus.

Hoje há pessoas que retratam Deus como alguém irado, vingativo e ávido em punir pessoas por mínimas ofensas. Deus, porém, se descreve como “… compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade” (Êxodo 34:6). Outras pessoas apresentam ao mundo uma imagem de um Deus amoroso que é bondoso demais para punir as transgressões. Mas Deus se descreve como aquele que pratica julgamento e justiça (Jeremias 9.24). Ele é ambos: um Juiz justo e um Pai amoroso. Se enfatizarmos um em detrimento de outro, criaremos uma falsa imagem de Deus.

O mais importante que podemos conhecer a respeito de Deus e proclamar ao mundo é que Ele não deseja punir as pessoas, mas quer que se arrependam para que possa perdoá-las (2ª Pedro 3.9). No entanto, para ser verdadeiramente amoroso, Deus também precisa ser completamente justo.

Fonte: Nosso Andar Diário – Ministério RBC via MENSAGENS Q EDIFICAM em newsletter.

E.A.G.


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domingo, 27 de março de 2011

Tabita: a costureira que ressuscitou

Anfiteatro em Jaffa / Tel Aviv - by Juno
 (Direito de uso de imagem livre para fins não comerciais -  Picasa web) 


O ministério de Pedro

Em Atos 9.36-43 encontramos a ministração sobrenatural ocorrida no ministério apostólico de Pedro.Trata-se de uma das sete ressurreições narradas na Bíblia Sagrada. Além dessa, encontramos em 1º Reis 17 (por Elias); 2º Reis 4 (por Eliseu); Marcos 5, Lucas 7, João 11 (por Jesus); e, Atos 20 (por Paulo).

Pedro cumpria sua missão de cuidar do rebanho do Senhor, obedecendo a missão que Jesus lhe tinha atribuído. Ao visitar os discípulos de Lida, uma pequena cidade que ficava, aproximadamente, à uns 40 quilômetros a noroeste de Jerusalem e 20 de Jope, dois homens o procuraram e pediram que o acompanhassem até a cidade deles, Jope.

Jope era metrópole portuária ao sul da terra de Israel, localidade a 60 km de Jerusalém.. Hoje em dia é conhecida como Jaffa, comunidade residencial de Tel Aviv. Alguns associam esse nome a Jafé, filho de Noé, atribuindo a ele a fundação da cidade após o dilúvio. Nos dias atuais, é um centro turístico, por ser região de poucos conflitos. Ali, árabes e judeus têm convivência pacífica há mais de um século. Foi exatamente em Jope que o profeta Jonas zarpou (Jonas 1.3).

Pedro foi com eles, ao contarem que uma discípula de Cristo havia falecido.

Quem faleceu?

A Bíblia fala pouco a respeito dela. Nos informa que ela servia a Deus com uma agulha na mão. Sua costura e amor fraternal eram conhecido por muitos. Anunciava a Cristo com suas boas obras, servia ao Senhor com amor e fidelidade, praticava benfeitorias com aquilo que melhor sabia fazer, ou seja, confeccionando generosamente vestes para os pobres.

Devia ser uma pessoa extraordinária, pois o texto de Atos 9.36-43 deixa claro que era uma pessoa muito querida em sua comunidade.

Ela havia adoecido de uma doença que a narrativa bíblica não informa qual é, sabemos que era grave porque ela entrou em óbito.

Era conhecida como Dorcas. Este nome é uma palavra grega, cujo equivalente em aramaico é Tabita. Nos dois idiomas o siginificado é gazela. Talvez essa mulher tivesse esse nome por causa dos olhos grandes, devido a virtude, graciosidade e beleza que geralmente apresenta o animal. Era costume no Oriente dar nomes de belos animais para mulheres.

Dorcas vivia intensamente em Jope. Entre as personagens femininas do Novo Testamento, é a única que recebe o termo "discípula" / "seguidora". Nos relatos da Igreja Primitiva, tal adjetivo é empregado apenas para ela, não é encontrado sendo usado em nenhuma outra passagem do Novo Testamento em referência a outra mulher.

A ressurreição

Quando Pedro chegou ao local do velório, o corpo da mulher já havia sido lavado em preparação para o sepultamento, ritual que seguia a tradição dos judeus. Jazia no andar superior da residência, local costumeiro de espera em caso de atraso do enterro, cujo prazo máximo poderia se estender até três dias, se fora de Jerusalém.

Podemos pensar que o povo esperava o milagre, pois procuraram o apóstolo e recomendaram expressamente que se apressasse para estar naquele velório.Ouviu choros e lamentações de viúvas, que lhe mostraram roupas costuradas por Dorcas.

Pedro lembrou-se da ressurreição da filha de Jairo, e assim como Jesus fez, ordenou que todos os presentes no recinto se retirassem. Mas, diferente do Senhor, ele ajoelhou-se para orar. Em seguida, ordenou:: "Tabita, levanta-te". E ela abriu os olhos e sentou-se. O apóstolo a ajudou levantar-se, e chamou suas amigas para vê-la viva. A emoção de tristeza se transformou em alegria, e deve ter sido imensa!

A lição a ser assimilada por nós

Dorcas é um bom exemplo. Sua vida e milagre, demonstram como devem ser feitas as boas obras que agradam a Deus, elas nascem de um coração convertido, anunciam o amor de Cristo e causam impacto nas pessoas.

Os graves acontecimentos na vida de cristãos servem de colheitas de bênçãos, se permanecemos na fé. No caso ocorrido com Dorcas, ressuscitada por Deus por meio de Pedro, aprendemos que o Senhor faz o impossível por intermédio dos irmãos que nos cercam. Observamos claramente que a Igreja não é um prédio, é o Corpo de Cristo. Em meio à dor, Deus provê amigos cristãos.

E.A.G.

Consultas: Bíblia de Estudo NVI (Editora Vida); Bíblia de Estudo Avivamento e Renovação Espiritual (SBB); Bíblia de Estudo da Mulher (Editora Atos); Bíblia de Estudo NTLH (SBB); Dicionário Bíblico Universal (Editora Vida); Bíblia de Estudo de Genebra (Editora Cultura Cristã / SBB).

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