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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Nosso barquinho


Por Mauricio de Souza Lino

“E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado. E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia também com ele outros barquinhos. E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia. E ele estava na popa, dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança. E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé? E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?" - Marcos 4.35-41.

Nossa vida com Deus pode ser comparada a uma viagem de barco rumo à Salvação.

Vamos ilustrar a salvação comparando uma viagem de barco:

1- O mar: é a vida. A vida cristã é como o mar, longo e profundo, inescrutável. As ondas são as circunstâncias que enfrentamos. De perto tudo parece instável, mas no horizonte tudo se acerta.

2- O barco: é a Igreja. A Igreja é a embarcação que pegamos para nos proteger nesta viagem da vida. Em meio às tempestades nos abrigamos na comunhão com os irmãos.

3- O Piloto: Cristo. Jesus é o Piloto que dirige este barco. Ele conhece o destino e até manda nas águas do mar para parar as tempestades. Às vezes pensamos que Ele está dormindo, mas Ele não está, pois Ele “não dormita nem dorme”, para dirigir este barco de nossa vida e garante que chegaremos ao destino. Aqueles pescadores achavam que estavam levando Jesus naquele barco, mas viram que era Jesus quem os levava como conduz todo o céu e a terra.

4- Os marinheiros: somos nós. Quem poderiam ser os marinheiros cooperadores para remar este barco? Nós estamos a serviço deste navio que é a Igreja e o capitão pilota ordenando como devemos remar.

5- O destino: é a salvação. Quando olhamos para o mar parece que vai se encontrar no céu. Esta viagem destina ir para a salvação em Cristo Jesus. Por isso não precisamos temer as tempestades.

6- O preço da passagem: é a Graça. A passagem é gratuita por que o nosso Piloto Capitão pagou para todos nós e quer ver o seu barco cheio de vidas a serem salvas.

7- O leme: é a Fé. A direção certa no balanço das ondas é tomada pela fé em cada momento para não virar o barco em meio ao vai e vem das marés.

8- A Bússola: é a Bíblia. A Palavra de Deus dirige nossas vidas e nos direciona para onde devemos ir. Em meio às tempestades, Ela nos dirige a caminhos tranquilos. Em meio à imensidão do mar ela nos mostra a direção certa.

9- A âncora: é a certeza da salvação. A certeza de que seremos salvos é a âncora que nos assegura em cada momento. Quando precisamos de um repouso podemos estar ancorados em lugar seguro e quando vêm as tempestades ela nos dá firmeza.

10- O vento: é o Espírito Santo. A força que sopra e impulsiona este barco é o Espírito Santo de Deus. A certeza da chegada é garantida.

Embarque nesta viagem da Salvação! Não tenha medo, pois Jesus está nos convidando para entrar no barco com Ele.

Fonte: Oleiros do Rei | http :// oleirosdorei . blogspot . com . br/ 2017/ 05/ nosso - barquinho . html

sábado, 10 de setembro de 2016

Deus é sempre fiel



Por Simone Oliveira de Pedro 

“Fiel é o que vos chama” – 1 Tessalonicenses 5.24 a.

Deus sempre é fiel. Assim sendo, evite ficar amargurado quando acontecer algo que você não gostar ou não entender.

Logicamente, qualquer pessoa em sã consciência não gosta de passar por decepções, perdas, dificuldades. Porém, as contrariedades são partes da vida.

O fato de a grama parecer morta não significa que ela nunca ficará verde outra vez.

É uma situação compreensível estar triste, entretanto, ser alguém sempre triste não é. Não permita que um período de sofrimento se torne uma vida de sofrimento.

Neste exato momento, você não respira, a respiração acontece independente da sua vontade; você não faz seu coração bater, mas mesmo assim ele continua batendo. Você não planejou nascer, porém está vivendo. A verdade é que sua existência faz parte do propósito do Criador.

Deus sopra uma nova esperança dentro do seu espírito, abre nova oportunidade de buscar satisfação para viver. Daqui para frente, não se arraste, não permita que os sentimentos de derrota e depressão sufoquem seu coração, pois o choro pode durar uma noite inteira mas a alegria chega ao amanhecer (Salmos 30.5).

Lembre-se da fidelidade divina e anime-se, pois os propósitos do Senhor para nós sempre serão maiores que as circunstâncias. O Deus que sustenta o universo é o mesmo que sustenta a minha e a sua vida. Leia as Escrituras Sagradas para ter a capacidade de usar com maior firmeza a sua fé e compreender que a vitória sempre estará ao seu alcance.

Fonte: https://www.facebook.com/simone.pedrobb | Publicação original de 09 de setembro de 2016. Conteúdo adaptado ao blog, com inserções de parágrafo e mudanças de alguns vocábulos. 

domingo, 28 de dezembro de 2014

O perigo da cadeira

Pastor Jabes Alencar

Uma autoridade institucional é representada por uma posição e não por uma pessoa, isto é, à pessoa é atribuída autoridade pela posição que ela ocupa ou pela função que ela desenvolve. Podemos considerar isto como uma cadeira.

A cadeira de juiz, a cadeira de governador, prefeito etc. Uma situação bastante comum na Bíblia é a cadeira de sacerdote. O Sacerdócio é uma função de autoridade espiritual, e foi ocupada por muitos homens de Deus, como Arão, Samuel, etc. Um fato bastante inusitado na Bíblia é do sacerdote Eli. Ele caiu da cadeira por um lapso na sua ocupação. Isto mostra que há alguns riscos quando se exerce uma autoridade também.

Quando a cadeira é perigosa?

Primeiro - quando se torna uma obsessão pela autoridade. Mesmo que a posição represente autoridade e poder, não se pode viver uma obsessão por ela. A cadeira pode levar a situações perigosas por causa do desejo de grandeza e obsessão pelo poder. Se alguém sentar em um lugar que Deus não lhe colocou certamente vai cair. O grande perigo do ministério é desejar poder sem a aprovação de Deus.

Segundo - Quando ela se torna uma rotina religiosa e começa a provocar perdas espirituais. Muitos crentes simplesmente preenchem os bancos da igreja e não vive uma vida cristã comprometida com Deus, apenas uma rotina religiosa. Esta foi uma das causas que provocou a queda de Eli. Um sacerdote... Um homem de Deus... De repente tudo se torna uma rotina! A rotina espiritual traz prejuízos porque: destrói o discernimento espiritual. Quando você tem uma rotina religiosa você perde o discernimento espiritual. Percebe-se que Eli perdeu o discernimento espiritual em 1Sm 1.9 quando Ana se aplica a uma intensa oração e ele a censura acusando-a de embriagues. Outro prejuízo é a perda da visão. Eli também perdeu a visão. Moisés tinha 120 anos quando morreu, porém os seus olhos nunca escureceram nem perderam o vigor. Moisés não caiu numa rotina, nem da cadeira. Em apocalipse está escrito: “Aconselho-te que de mim compres colírio para que vejas!” Por fim a rotina espiritual é prejudicial porque traz conseqüências, contagia outras pessoas e passa uma influência ruim.

Terceiro... [confira o restante na fonte: AD Bom Retiro].

terça-feira, 1 de julho de 2014

A forca de Hamã

Por Eduardo Araujo

Deste o primeiro momento que professamos a nossa fé no Senhor Jesus, por consequência e automaticamente declaramos guerra ao reino das trevas. Satanás e seu exercito de demônios passam a ser nossos inimigos mortais; e em muitas ocasiões eles vêm diretamente contra nós servos de Deus. Mas, na maioria das vezes eles se aproximam utilizando pessoas que estão ao nosso redor para nos atacar. 

A Bíblia diz em Efésios 6.12: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”. E com certeza todos nós cristãos já tivemos várias experiências nesse assunto, já travamos batalhas terríveis contra Satã e o seu império das trevas.

Devemos sempre nos lembrar que servimos a um Deus fiel e zeloso que não nos desampara e sempre estará velando por nós e nos dando vitória sobre todos os nossos inimigos.

A Bíblia também diz: “Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons” - Provérbios 15.12.

Para ilustrar esta reflexão, iremos tomar por base a passagem bíblica que envolve o rei Xerxes, a rainha Ester, Mardoqueu e o perverso Hamã. A qual encontra-se em Ester 7.1 a 10:

“Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester, disse outra vez o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu desejo? Até metade do reino, se te dará. Então respondeu a rainha Ester, e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição, e o meu povo como meu desejo. Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem, e aniquilarem de vez; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia; ainda que o opressor não poderia ter compensado a perda do rei. Então falou o rei Assuero, e disse à rainha Ester: Quem é esse e onde está esse, cujo coração o instigou a assim fazer? E disse Ester: O homem, o opressor, e o inimigo, é este mau Hamã. Então Hamã se perturbou perante o rei e a rainha. E o rei no seu furor se levantou do banquete do vinho e passou para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe estava determinado pelo rei. Tornando, pois, o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado sobre o leito em que estava Ester. Então disse o rei: Porventura quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa? Saindo esta palavra da boca do rei, cobriram o rosto de Hamã. Então disse Harbona, um dos camareiros que serviam diante do rei: Eis que também a forca de cinqüenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara em defesa do rei, está junto à casa de Hamã. Então disse o rei: Enforcai-o nela. Enforcaram, pois, a Hamã na forca, que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então o furor do rei se aplacou”.

Portanto, amado irmão, se alguém está te perseguindo, querendo te destruir ou preparou uma forca para você saiba que a força que fizeram para você, tem as medidas de quem a construiu.

Fonte: O Grão de Trigo - http://ograodetrigo.blogspot.com.br/2014/06/a-forca-de-hama.html 

terça-feira, 8 de abril de 2014

Os dons da palavra

Douglas A. Oss 

Contribuição dos dons da palavra para o ministério

Os dons da palavra trazem benefícios específicos no contexto do ministério: 

1. A Palavra da Sabedoria muitas vezes forne orientação para a aplicação de outros dons, como a Profecia e a Palavra de Conhecimento. 

2. As Palavras de Sabedoria e Conhecimento podem direcionar um ministro a como orar por um indivíduo. 

3. Quando os indivíduos ou grupos são confrontados com situações difíceis, esses dons podem ajudar o ministro a incentivar e edificar a fé, quando ele usa o conhecimento divinamente concedido para falar de forma específica às necessidades.

4. No ministério de oração, Deus tem usado frequentemente uma palavra de conhecimento ou de sabedoria para trazer arrependimento. Essas questões são melhor tratadas discretamente em torno do altar ou em ambientes privados - a chamada em público de um suposto pecado individual não segue o ensino bíblico sobre a forma de se aproximar pela primeira vez de um irmão ou um irmã em particular.No entanto, quando os indivíduos recebem uma palavra do ministro. que não tinha nenhuma maneira de saber através de meios comuns, muitos são, de repente, quebrantados e humilhados diante de Deus, e seus espíritos ficam abertos para receber o perdão, a cura e a renovação do Senhor. 

Deus escolhe vidas que se rendem a Ele para manifestar nelas o Seu poder. No contexto do ministério, o exercício dos da palavra será plenamente eficaz quando ocorre por meio de ministros que mantêm um relacionamento íntimo e direto de oração com Ele. 

Quando o Espírito não nos usa no exercício dos dons da palavra, a informação especial pode vir de várias maneiras diferentes: 

1. Através de uma visão ou sonho (às vezes visível apenas ao nosso espírito); 

2. Através do ouvir a voz de Deus (mais uma vez, por vezes, apenas em nosso espírito);

3. Através de sentir o que a outra pessoa está sentindo (física ou espiritualmente);

4. Através de sensações do poder do Espírito que vêm sobre nós como um sinal de que Deus quer que ministremos a alguém que está presente.

As palavras de Sabedoria e do Conhecimento devem ser incentivadas em um ambiente de adoração coletiva, especialmente se há uma pessoa experiente que pode ser consultada como uma salva-guarda contra o uso imprudente de dons espirituais. Quando uma palavra divina é dada publicamente, ela edificará a fé e se encaixará com o que Espírito já está fazendo no culto de adoração. A palavra que vem de Deus nunca irá destruir ou deixar a congregação confusa, se perguntando como poderia aquilo se adequar. Mesmo quando a palavra se concentra em arrependimento, Deus não condena, Ele chama à mudança e restauração.

Recebendo os dons da palavra

Os mesmos princípios abaixo se aplicam para receber qualquer um dos dons do Espírito:

1. Os dons do Espírito são distribuídos soberanamente por Deus, segundo a Sua vontade (1 Corintios 12.11).

2. Somos exortados a buscar os dons espirituais (1 Corintios 12.31; 14.1) com motivação adequada, para que Deus seja glorificado através de nós e sua igreja possa ser motivada.

3. Só Deus concede os dons, mas Ele pode fazer isso através da imposição de mãos por uma (ou algumas) pessoa (s) ungida (s) (1 Timóteo 4.14; 2 Timóteo 1.6).

4. Quando nós simplesmente confiamos em Deus e nos envolvemos no ministério, podemos receber os dons de que precisamos para a tarefa em mãos, mesmo que o revestimento especial seja temporário.

Há um mistério divino em relação a quem Deus escolhe para capacitar em qualquer ministério particular. O princípio mais importante para se lembrar sobre receber dons é o seguinte: entregue a Deus todas as coisas referentes a si mesmo e se renda em obediência ao Senhor Jesus Cristo. Só então Deus poderá fazer tudo o que Ele deseja fazer através de nós.

Conclusão

Temos observado como os dons da palavra funcionam tanto em ambientes privados como públicos e como eles podem ser efetivamente exercidos em ambos. Incentive as pessoas em sua igreja a buscar esses dons e, como pastor, oriente as pessoas dotadas desses dons com o toque pastoral. As Palavras de Sabedoria e de Conhecimento irão edificar o rebanho com o aumento da fé e do testemunho.

E.A.G.

Fonte: O Obreiro, ano 36, nº 64, página 38, Rio de Janeiro (CPAD). 

sábado, 15 de março de 2014

O deserto de cada um

Genivaldo Tavares de Melo

Todos os grandes homens de Deus cuja história e atuação, conhecemos pela leitura da Bíblia Sagrada, não começaram suas vidas nas escolas palacianas e sim, nos desertos. O deserto ensina e molda, o palácio dá conhecimento e sufoca.

A vida do patriarca Abraão foi marcada por vicissitudes, encarando inimigos, buscando alinhar os planetas com o seu sobrinho Ló, mantendo compreensível relação com sua mulher Sara, que queria filhos e não os tinha, salvando-se pela promessa cumprida de Deus, mas, além e acima de tudo, Abraão preservou a fé e foi chamado de amigo de Deus. Seja assim com todos nós.

Moisés. Se não tivesse caráter, jogaria o jogo da política palaciana para preservar-se no poder; manteria oculta as suas origens com negação do seu povo. O deserto deu-lhe a oportunidade de rever os valores aprendidos no Egito; se já era humano, diferente da casta dos faraós, tornou-se ainda mais humano convivendo sob as tendas de Jetro, mais tarde, seu sogro. Não podemos nos esquecer que a providência divina deu-lhe uma ama que não por acaso, era sua própria mãe Joquebede (Ex.6:20) que com certeza, não poupou esforços para que ele preservasse a lembrança de quem era.

Moisés no deserto. Foram 40 anos de idas e vindas sob o sol ou sob o frio da madrugada que desenvolveram nele a dureza do ferro, uma austeridade não conseguida na vida palaciana.  Familiarizou-se com a região por onde mais tarde conduziria o povo de Deus.

Moisés e o encontro com Deus (Êx.3). Que Deus está em toda parte, disso não temos dúvida quando por Isaías disse: ” O céu é o meu trono e a terra, estrado dos meus pés” (Is.66.1), porém, Deus é comumente encontrado onde o desejam. 

O deserto faz de nós, homens e mulheres, capazes de enfrentar as agruras da vida sem se dobrar sob o choro do sentimento de impotência.

Elias o tisbita. Quem foi profeta como ele? Claro que nos assuntos bíblicos...(continuação na fonte)