Por Paulo Rogério Cunha
"Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que no dia do juízo mantenhamos confiança, pois, segundo Ele é, também nós somos neste mundo" - 1ª João 4.17.
O imperador Maximiliano foi enviado por Napoleão a fim de estabelecer um império francês no México. Lá reinou a partir de 1864 até 1867. Não aguentando mais as atrocidades cometidas por Maximiliano, surgiu um líder revolucionário chamado Benito Juarez, que com muitos mexicanos entraram em guerra com o imperador francês para a independência mexicana.
Após a derrota de Maximiliano surgiu a questão de que se devia ou não ser ele executado. Até mesmo a celebridade literária que era Victor Hugo escreveu a Juarez, implorando-lhe que libertasse o imperador derrotado e o mandasse de volta para a França. Victor Hugo escreveu: “A execução de Maximiliano, não havia de condizer com vossa dignidade; seria um desmerecimento para Benito Juarez. Que glória poderia acrescentar a vossa dignidade? Será glória para o agora presidente do México libertá-lo”.
Benito Juarez, contudo, dizia a si mesmo e a seu fiel exército: “Enquanto esse homem viver, de um modo ou outro fomentará a rebelião; na verdade ele precisa morrer”.
Na cruz, Deus pôs o machado à raiz da árvore genealógica de Adão. Não a limpou, nem podou. Nada esperava da humanidade caída. Quando o primeiro homem pecou, Deus foi destronado da sua vida. O “eu” apoderou-se da soberania e subiu ao trono da vida humana; um tirano havia tomado posse da principal criação de Deus. Ele viu que, enquanto fosse permitido ao “eu” viver, de um modo ou de outro a rebelião seria fomentada sobre a face da terra.
A soberania de Cristo jamais poderá ser estabelecida na vida do cristão enquanto o seu “eu” for permitido viver. Você já imaginou qual a razão de sua falta de vitória cristã? Já abandonou tudo por Cristo? Reconhece a verdade de que você pertence a Ele? Tem se esforçado para deixar o velho homem de lado e ainda assim tem sido derrotado? Já me peguei muitas vezes fazendo estas perguntas. E você? Muito provavelmente nosso problema esteja exatamente aí! Temos nos esforçado para ficar ao pé da Cruz, porém, estamos deixando passar os reflexos que saem dela.
Pois, ali na Cruz, foi que nascemos de novo. Ali, Satanás foi derrotado e sua morte decretada aos olhos de todos, quando Cristo exclamou em alta voz: “Está consumado”. Ali a morte foi tragada pela vitória.
Enquanto não chegar a reconhecer que seu “eu” tem que ser colocado ao pé da Cruz e a partir daí viver com o reflexo da Cruz na sua vida, você não matou este terrível tirano. Não adianta apenas dar uma poda ou retoque na sua vida, isso só servirá para consolidar mais ainda o “eu” dentro de você. Não há remédio, senão a Cruz. Corte a árvore! Por que ocupar a terra inutilmente? Ponha um lema em sua vida: “Não mais eu, mas, Cristo em mim”. Terás lutas, com certeza, mas alcançarás vitórias, poderás cair, certamente, mas, terás a mão de Deus estendida para te levantar. Deixe seu “eu” morrer e adquira uma vida cristã que vale a pena ser vivida, pois está escrito: “Eis que faço novas todas as coisas”. Deixe Deus agir, dê a Ele o controle total da sua vida. Ele prometeu que jamais nos deixaria. Você duvida? Então experimente e verás.
Fonte: Discipulus Consultoria Ministerial
Fonte: Discipulus Consultoria Ministerial