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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Os edomitas

Pois bem, "edomita" (alguns dizem edonista) é um adjetivo relativo a Edom, nome de Esaú, filho de Isaque que trocou a sua bênção da primogenitura por um prato de lentilhas na cor vermelho (Gênesis 36.1; 25.30). Edom significa vermelho.

Mas, edomita é um termo relativo à filosofia de vida de Esaú / Edom e de todos os seus descentes. Eles faziam constantes guerras contra os israelitas, não tinham paz com os descendentes de Jacó / Israel. Ver: 2º Crônicas 28.17; Ezequiel 25.12.

Na caminhada do povo de Deus pelo deserto, saído da escravidão do Egito, o povo de Edom recusou ajuda, não permitiu que os israelitas encurtassem a viagem passando por dentro de suas cidades (Números 20.18).

Por faltar com o amor aos seus irmãos, os edomitas foram amaldiçoados por Deus (Isaías 34.5-15; 63.1-6; Joel 3.19; Jeremias 49.7-17; Lamentações 4.21; Ezequiel 25.14; Amós 1.11-12). A maldição se cumpriu. Em cumprimento das profecias de maldição emitidas pelos profetas, o lugar se tornou hostil para a sobrevivência humana. Hoje em dia arqueólogos falam de descobertas de ruínas, partes de muralhas destruídas em meio a montanhas e areia, o local transformou-se deserto. Localiza-se nas próximidades do Mar Morto e Mar Vermelho, com abrangência de 160 km de cumprimento e 32 de largura.

Esse termo é dado a quem é individualista, a pessoa que pensa apenas em si mesma, esquece-se da Palavra de Deus e é capaz de trocar a bênção do Senhor por efemiridades, como um simples prato de lentilhas (Gênesis 25.23-34).

Segundo o Dicionário Bíblico Universal, no Novo Testamento, a região dos edomitas era chamada de Iduméia na época de Jesus (Marcos 3.8).

E.A.G.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O dízimo como ato de adoração

Exegese de Hebreus 7

O capítulo explica que a linhagem sacerdotal de Melquisedeque é superior, mais importante, sobrenatural, sem começoe sem fim, e independente do sacerdocio levítico. E também esclarece que Melquisedeque é um personagem bíblico que surge na narrativa de Gênesis 14 como tipologia de Jesus Cristo.

Para onde essa informação nos leva? Leva-nos a adorar a Cristo entregando os dízimos, com fé, com voluntariedade.

E.A.G.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Por que Deus rejeitou a oferta de Caim e recebeu a de Abel?

Antes dessa reflexão, esclareço que não sou líder de igrejas, não sou obreiro que participa de sistema de coletas, não recebo dinheiro de ninguém como oferta ao Senhor. Vivo à parte disso e não critico quem viva. O que digo é dito por ler e meditar na Palavra de Deus.

A qualidade da oferta é reflexo de como consideramos a Deus.

Observando o relato de Gênesis 4.2-3, sobre as ofertas dos irmãos Abel e Caim, aprendemos coisas importantes sobre a adoração durante o ato de cultuar ao Criador.

Desde os primórdios, encontramos presente no ato de adoração elementos que representam bens materiais adquiridos através do trabalho do ofertante. Caim ofertou o produto da terra, por ser lavrador. Abel ofertou o melhor animal do seu rebanho, porque era pastor. Cada qual fez sua oferta de acordo com o resultado do suor de seus rostos.

Percebemos que Abel deu o que lhe tinha valor, pois entregou do primeiro carneirinho as melhores partes dele. Analisando a atitude de Abel e o resultado da oferta aos olhos de Deus, concluo que o ato de ofertar não é algo banal, é preciso dar o que temos de melhor, o que nosso coração considera valioso.

Na ótica do pastor Abel, o novilho macho e saudável é o agente reprodutor em seu rebanho, capaz de gerar riquezas futuras, o animal com potencial para fazer seu rebanho crescer, e por causa dessa representatividade ele o ofereceu ao Criador.

Sabemos que Deus olha para o coração do ofertante. Rejeitemos o pensamento de ofertar para Deus as sobras inexpressivas. Gênesis 4 não diz explicitamente que Caim fez isso, mas também não relata que ele se esforçou e separou o que havia de melhor nas suas plantações para servir como oferta ao Criador.

Nossa oferta não deve ser a moedinha perdida na carteira, no porta-luvas do carro, ou outro lugar qualquer da nossa casa. O valor da oferta não deve ser um valor que no caso de perdido não nos fará nenhuma falta.

Os ofertantes precisam imitar Abel, escolher o que faz parte das primícias do trabalho, o que é mais importante, o que tem valor, o bem que represente claramente a nossa prosperidade e consideração a Deus, jamais o que é descartável.

No momento da oferta, pela perspectiva de Deus a pauta principal do culto não é o valor monetário. Para o Criador está valendo o mandamento de amá-lo acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. A qualidade do ofertante é analisada segundo a intensidade de amor que ele dispensa ao Senhor e aos semelhantes (Mateus 5.24).

Não se deve ofertar por pressão externa, mas com alegria (2º Crônicas 24.10; Salmo 100.2; 2ª Coríntios 9.7).

Não se deve ofertar para manter as aparências no meio social (Atos 4.36-37; 5).

Ao ver o líder eclesiástico fazer pedidos de ofertas, pensemos igual Abel que escolheu entregar ao Criador o "novilho saudável e bom reprodutor". Hoje a diferença é que as ofertas são em espécies, cifras em papel, mas a filosofia é a mesma. Deus continua avaliando corações.

Lembremos da experiência de rejeição que Caim viveu! Caim é o exemplo de ofertante que nenhum cristão deve seguir!

E.A.G. http//www.ubeblogs.net/

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Este artigo está liberado para cópias, desde que não usado para fins comerciais e seja citada a fonte, o nome do autor e o link do Belverede. Eliseu Antonio Gomes; http://belverede.blogspot.com/  

Artigo escrito, originalmente, com o título A Rejeição da Oferta de Caim em colaboração ao UBE Blogs - União de Blogueiros Evangélicos

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